20 de jun. de 2006

O centro da "cidade-ideal"!

Na sua Regra, S. Bento, repete duas vezes a palavra claustra para se referir ao recinto isolado constituído por edifícios monásticos e áreas envolventes. Assim se termina sugerindo que “na oficina onde, com diligência, havemos de executar todas as obras é a clausura (claustra) do mosteiro e a estabilidade da comunidade”1. Mais adiante referindo-se aos irmãos que saem de viagem, mostra-se implacável aos que ousem sair da clausura, sem licença do Abade2.
A claustra simbolizava, o retiro e a organização, de uma comunidade que vive contemplando. Ao longo da idade média o termo tende a cingir-se a um espaço quadrangular, rodeado de pórticos, que se assume como centro nevrálgico da organização espacial do edifício monástico.
Denomina-se este espaço de Claustro.
1 Regra do Glorioso Patriarca S. Bento, Singeverga, 1951, p. 17.
2 Ibidem, p. 83.
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