13 de nov. de 2006

Confraria As Peraltas


Depois de ter referido que o Magusto CAIC teve aos comandos gastronómicos a Confraria As Peraltas faço agora uma breve apresentação de quando se formou e quem faz parte deste simpático grupo de pessoas.
As origens remontam a 2004 e a designação Peraltas está ligada ao nome de uma princesa que ao ser perseguida acabou por encontrar refugiu no Castelo da Lousã. Seu nome era Peralta e a Confraria que se inspirou nela apenas admite membros regulares do sexo feminino, actualmente cerca de vinte, contemplando contudo homens, como confrades honorários.
Na fotografia, podemos ver três belas e simpáticas confrades: a Isabel, a Benilde e a Deolinda! A elas devemos a deliciosa sopa de castanhas e o Sarrabulho divinal!!
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8 comentários:

Fénix disse...

Ás três cozinheiras os meus parabéns por alegrarem o pessoal que por aí deve andar tão atarefado com as aulas, os testes e as reuniões.
Bj.

Tozé Franco disse...

Parabéns às Confrades.
Carlos passa no meu blogue pois tenho lá um convite para ti.
Um abraço.

Nuno disse...

A lenda da Princesa Peralta é interessante. Conta a mesma que, em tempos há muito idos, Conímbriga era uma corte próspera, com um rei (Rei Arunce) rico, respeitado e muito poderoso e com valentes cavaleiros. Esse rei tinha uma filha extremamente formosa, a Princesa Peralta. Eram muitos os que queriam casar com a Princesa, fazendo tudo para a alegrar, através de festas e jogos, dotes... Entre os muitos Príncipes que a pretendiam, havia um que se destacava. Era um valente cavaleiro, temido por todos e, especialmente, pela Princesa Peralta que, de modo algum, queria ouvir falar dele. Muitos outros Príncipes tinham a mesma pretensão, muito em especial, Sertório.

De acordo com a lenda, a Deusa Vénus era venerada e adorada por toda a gente, excepto por Peralta e suas damas que, antes pelo contrário, lhe tinham grande desprezo. Por este motivo, Vénus decidira persegui-la, para se vingar. Um dia, Conímbriga foi invadida. O Rei Arunce, vendo que não tinha meios de combater e temendo que a Princesa Peralta sofresse alguma desgraça, fugiu. Conímbriga sofreu um estrago tal que, até hoje, nunca mais voltou a ser povoada ou habitada.

Determinado a ir pessoalmente a África pedir ajuda contra os seus inimigos que via instalarem-se no seu reino, edificou e fortificou um castelo quase nas entranhas da serra, entre cerrados arvoredos, no qual escondeu a sua filha, alguns membros da corte por ele escolhidos e muitos dos seus tesouros. Diz a lenda que, para maior segurança dos seus receios, o Rei Arunce fez encantar o castelo e os tesouros que nele deixou. Com isso, partiu em busca da sua pretensão.

A Princesa Peralta ficou com tantas saudades que decidiu abandonar o castelo, ao qual não voltou mais, na tentativa de encontrar o seu pai.

Dizem que depois do castelo ter sido abandonado pela Princesa Peralta e sua gente, este veio a ser ocupado por bárbaros estrangeiros e Árabes, até que D. Afonso Henriques, lhos tirou do poder.

Lenda da Lousã

No Salão Nobre da Câmara Municipal da Lousã, encontra-se um grande painel, pintado por Carlos Reis, que retrata esta lenda. Pode ser visto aqui.

Anônimo disse...

ola tou a ver k foi um magusto em grande axim e k é a curtir eheh beijinho

foreveryoung disse...

Parabens para elas 3!! E para ti também por as mencionares.
Bjs

a d´almeida nunes disse...

E não me disseram nada!...
Rica Confraria, sim senhor. O Tozé já me tinha dado um lamiré, mas estas medalhas que aqui se vêm concerteza que não foram ganhas sem umas boas horas de cozinha...da boa...pelos comentários e pela reportagem aqui apresentada.
Dá para ficar com água na boca, mas...haja quem aproveite enquanto a maré está a dar!

Tozé Franco disse...

Já agora quando o rei Arunce e a princesa Peralta iam a deixar Conímriga as pessoas comentavam "Olha como a deixa (Conímbriga)! Olha como a deixa!"e daí teria vindo o nome Condeixa.
Um abraço.

Marieke disse...

Vim pela primeira vez..ao seu blog..por andar a fazer uma pesquisa da arte xávega..gostei muito do que li....parabéns pelo blogue
Bom Natal