9 de mai. de 2006

Torre de Ucanha

Esta ponte fortificada constituia a entrada monumental no couto do Mosteiro Cisterciense de Salzedas. A torre servia de cobragem de portagem, defesa e armazenamento de produtos. A função militar era secundária, não existindo ameias no topo.
A sua existência já vem documentada no século XII. D. Afonso Henriques doou, em 1163, à viúva de Egas Moniz, Teresa Afonso, o couto de Algeriz, acrescentando-lhe o território de Ucanha. A ponte deve ter sido construída pelos romanos, no seguimento de uma estrada que passava ali perto. Teresa Afonso, fundadora do Mosteiro de Salzedas, doou ao convento o couto que recebera do rei e foram os monges quem mais beneficiou da velha ponte, convertida em apreciável fonte de rendimento pelos direitos de portagem que seriam cobrados.
Em
1324, D. Dinis pretendeu favorecer as gentes e vila de Castro Rei, concedendo-lhes o privilégio da passagem de Moimenta para Lamego, mas face à pressão dos frades de Salzedas, o rei confirmou tal privilégio a Ucanha.
A torre, com porta de acesso bem acima do nível do chão, tem vinte metros de altura e dez de cada lado da base, onde se encontra a seguinte inscrição "Esta obra mandou fazer D. Fernando, abade de Salzedas, em
1465".
Interiormente, a torre divide-se em três andares: no primeiro apenas uma fresta, no segundo em duas das faces abrem-se duas janelas geminadas e no último salientam-se quatro mata-cães, apoiados em cachorros.
Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_de_Ucanha"
...já agora, Ucanha fica na região de Lamego e perto tem o Mosteiro de Tarouca que foi o primeiro da ordem de Cister, em Portugal.
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Um comentário:

ManuelNeves disse...

Meu amigo só lhe digo, cada vez que visito o seu blog fico um bocadinho mais culto.
Felizmente os blogs também servem para isso.
Ainda bem que teve esta ideia a partir do Clube de Arqueologia. Nem todos os professores são assim dedicados. Obrigado por tudo.
Um Abraço
Cesar