20 de abr. de 2006

Os destinos do Clube em 2004 / 05

No ano lectivo 2004/05 o Clube de Arqueologia como não podia deixar de ser começou por se dirigir ao Vale do Côa para visitar desta vez o núcleo da Ribeira de Piscos, único lugar visitável onde aparece a representação do homem! Mais uma vez o Clube de Arqueologia foi guiado pelo experiente e sábio guia José Pedro que já bem conhece o Clube de Arqueologia do CAIC. Depois das gravuras o clube visitou a Quinta da Ervamoira. Estávamos a 23 de Outubro e voltaríamos a sair no dia da Imaculada Conceição, ou seja a 8 de Dezembro. Escolhemos a Cidade Invicta para aproveitar os últimos tempos da exposição da pintora Paula Rego, no Museu Serralves, e da parte da tarde entre o ver o Museu do Carro Eléctrico e o Edificio da Alfândega ainda houve tempo para dar uma volta de eléctrico pela zona da Ribeira e da Foz!
Logo a iniciar o 2º Período, a 8 de Janeiro, o Clube faz mais um Baptismo de Mergulho e visita o Museu da Lourinhã, onde se encontra a maior colecção de ovos de dinossauro do mundo, entre uma imensidão de vestígios dessa época tão longínqua. Depois uma breve passagem por Peniche para ver a Fortaleza que foi adaptada a prisão política durante o Estado Novo.
No dia 12 de Março escolhemos um local que quase pode ser considerado como segunda casa do Clube...Sintra! Escolhemos o Convento dos Capuchos, que depois de uns bons anos em completo abandono e degradação, se encontra agora “protegido” pela empresa Parques de Sintra que efectua visitas guiadas. O edifício monástico semi-perdido no miolo da Serra de Sintra, é de observância franciscana, e a sua origem prende-se com um voto feito por D. João de Castro, vice-rei da Índia. O convento é um expoente da pobreza, com as suas minúsculas celas ganhas à mão por entre as fragas, parcialmente revestidas a cortiça, de modo a tornar a vida suportável.
Da parte da tarde, no Palácio de Monserrate, o clube teve de pôr à prova vários dos seus sentidos, nomeadamente a visão, a audição, o olfacto e o tacto, para absorver todo o ambiente romântico ao longo do percurso dos jardins, lagos e cascatas rodeados de espécies exóticas, que culmina com o palácio, mandado reconstruir por Francis Cook, em 1856. Foi como se tivéssemos entrado no Reino das MIL e Uma Noites. Para terminar um caminho perfumado, ladeado por glicínias, jasmins e loureiros.
Aos nove dias do mês de Abril o Clube faz uma visita a dois locais bem próximos de Coimbra e desconhecidos à maioria das pessoas. Refiro-me ao secular Mosteiro do Lorvão e à Fraga da Pena que constituí um pequeno paraíso natural situado na Serra do Açor que provoca devido a uma falha geológica umas aparatosas quedas de água.
No final do ano lectivo alguns dos "arqueólogos-estagiários" participaram numa visita, preparada para duas turmas do nono ano, à Reserva Natural da Berlenga, que desde 1989 faz parte da rede europeia de Reservas Biogenéticas.

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