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14 de fev. de 2007

A Glória do Magistério

"Se eu tivesse um filho que desejasse ser professor, dar-lhe-ia minha benção, como se ele partisse para uma batalha. Pois, na verdade, é eterna a guerra contra preconceitos, a cobiça e a ignorância, e aqueles que se dedicam a ela dão suas próprias vidas, para ver vencida, pelo menos em parte, essa gloriosa campanha."

Era assim que James Hilton via a nobre profissão de professor... e estávamos em Janeiro 1947, dois anos após o final da Segunda Guerra Mundial. Penso que a referência ao termo batalha e guerra se justifica no contexto em que foi gerada a afirmação...mas acaba por ser intemporal tal semelhança encontrada pelo autor.

23 de jan. de 2007

Crenças milenares...


Mesmo com as explicações de Descartes e Newton...muitas foram as lendas que se mantiveram relativamente ao arco-íris, devido à sua beleza e dificuldades em perceber as explicações!!
Na Grécia Antiga...ele era o caminho feito pela mensageira Iris entre a terra e o céu.
Para os irlandeses... é o lugar secreto onde os duendes escondem o seu pote de ouro (parece que está no final do arco-íris...mas ele começa da esquerda ou da direita ?)
Para os chineses...é uma abertura no céu fechada pela deusa Nuwa que utiliza pedras de sete diferentes cores.
Os hindus...chamam-lhe Indradhanush, que significa o arco de Indra, a deusa dos raios e trovões.
Os noruegueses...acham que o arco-íris é a ponte Bifrost, que faz a conexão entre o reino de Asgard e Midgard, onde habitam os deuses e homens, respectivamente.
Na Bíblia...aparece no Génesis como um sinal do acordo entre Deus e a humanidade. No episódeo da arca de Noé, Deus envia o arco-íris como sinal de que nunca mais nenhum dilúvio se abateria sobre o Homem com o intuíto de destruir o mundo.

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Fenómenos...




Este post acaba por ser uma "homenagem" a duas amigas "blogosféricas" que têm sido muito assiduas nos comentários aos meus posts, a "Badala" e a "Lurainbow". Como ambas estão de certa forma relacionadas com a temática do arco-íris lembrei-me de escrever sobre esse fenómeno fenômeno óptico e metereológico que separa a luz do sol em seu espectro (aproximadamente) contínuo quando o sol brilha sobre gotas de chuva...

Hoje de manhã quando levava o meu filhote para a escola deparei-me com um grande e bem delineado arco-íris a passar a cidade de Leiria de uma ponta a outra...com o seu castelo altaneiro a figurar no centro do cenário. Depois de deixar o Gui dirigi-me a um monte e fiquei com o espectáculo mesmo à minha frente...e tirei uma boa série de fotografias (só tinha apanhado um arco-íris na Ilha Terceira, e publicado no blog em Agosto de 2006).

Logo pensei em estudar um pouco sobre o fenómeno quer no âmbito científico, quer no âmbito das lendas e mitos... e publicar um post dedicado à Badala e Lurainbow! Não pretendi estudar o arco-íris como Descartes, em 1637, que acabou por apresentar a primeira explicação teórica sobre o efeito, nem tão pouco Isaac Newton que explicou a razão de ser das cores...

As cores que aparecem neste arco colorido, neste "mundo cheio de cor", são o vermelho no seu exterior e o violeta no seu interior, depois juntam-se o laranja, amarelo, verde, azul e anil (ou indigo).
O arco-íris não existe realmente como em um local do céu, mas é uma ilusão de óptica cuja posição aparente depende da posição do observador... e nalguns casos pode aparecer um duplo arco-íris, como o que me apareceu e acaba por fazer justiça ao meu desejo de homenagear duas "amigas", sendo um deles menos intenso e aparecendo com as cores invertidas (quando comparadas com o arco-íris principal) com o azul no lado externo e o vermelho no interno.

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21 de jan. de 2007

Sentimentos...



...aparentemente contraditórios nos invadem a cabeça quando se vê o Mar com a energia com que estava hoje. Quem ama o MAR vê nele fonte de FORÇA e CALMA ao mesmo tempo. Foi isso que fui hoje fazer ao Pedrogão, procurar força e calma tão importantes nesta vida de professor quando se percebe a difícil tarefa que é a de ensinar, que muitas vezes nos tira a calma e a força. Neste sentido é preciso atestar as reservas...
Claro que aproveitei e fui ao, já postado por mim, Restaurante Rocha comer um delicioso Arroz de Tamboril (para não enjoar os meus amigos...opto por fazer o post amanhã ou depois...).
Obrigado MAR pelos sentimentos que em nós despertas.

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26 de dez. de 2006

Sinal de Deus

Criada por Deus
Plantada por António
tratada por Zaida
fotografada por Nikoyan
postada pelo Moura
comentada por vós!
E recebi mesmo agora do "criador temporal" dela as seguintes palavras:

...é muito bonita, nasce, cresce e morre...
...várias vezes ao ano.
É muito assídua e sempre simpática.
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24 de dez. de 2006

Como não podia deixar de ser...

… o "Arqueólogo - Moura"… pensou numa receita para aplicar nesta quadra natalícia e de fim de ano!!!!

Tome 12 meses completos.
Limpe-os cuidadosamente de toda a amargura, ódio e inveja.
Corte cada mês em 28, 30, ou 31 pedaços diferentes, mas não cozinhe todos ao mesmo tempo.
Prepare um dia de cada vez com os seguintes ingredientes: - Uma parte de fé- Uma parte de paciência- Uma parte de coragem- Uma parte de trabalho.
Junte a cada dia uma parte de esperança, de felicidade e amabilidade.
Misture bem, com uma parte de oração, uma parte de meditação e uma parte de entrega.
Tempere com uma dose de bom espírito, uma pitada de alegria e um pouco de acção, e uma boa medida de humor.
Coloque tudo num recipiente de amor.
Cozinhe bem, ao fogo de uma alegria radiante.
Guarneça com um sorriso e sirva sem reserva.

Um abraço virtual do Moura a todos os que passam por este meu/nosso espaço blogosférico.
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18 de nov. de 2006

Festa da Luz


«Eu sou a Luz do Mundo. Quem Me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da Vida»
(Jo 8.12)

Cheguei há pouco da Festa da Luz com o meu filhote onde celebrámos "Cristo nossa luz". Foi bom relembrar que no dia do baptismo passámos a ser de Cristo que nos ilumina pela Sua Palavra e nos faz homens novos.
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9 de nov. de 2006

Santo António e os peixes...

Este post acaba por ser fruto de uma parceria com uma das alunas com mais anos de Clube de Arqueologia, a Alexandra Silva. Depois de ter tirado uma fotografia na Quinta da Regaleira, na visita de 4 de Outubro, a uma imagem de um tal Santo António a pregar aos peixes (como eu o compreendo...) e ter ocorrido em conversa com a Xana a realização de uma reflexão dela pela temática...coloquei-lhe o desafio: uma fotografia minha e um texto dela, naquele que acaba por ser o "nosso" blog!

Há cerca de 300 anos, a 18 de Julho de 1697, a voz de um dos maiores oradores e visionários portugueses de todos os tempos calava-se para sempre. Um estranho padre jesuíta de nome António Vieira revelou-se não só um missionário, pregador e moralista, mas também um homem dos corredores do poder, um misto de confessor e conspirador que, através dos seus famosos sermões, mostrava ao mundo os seus próprios males.
“O sermão de Santo António aos peixes” foi enunciado pela primeira vez em São Luís do Maranhão, como forma de protesto contra a desumanidade como os colonos tratavam os índios brasileiros. Tal como Santo António fez em Arimino, também Vieira mudou o púlpito e resolveu pregar aos peixes que, ao contrário dos Homens, o ouviam sem se insurgirem.
No Sermão deparamo-nos com uma questão fulcral: se há tantos pregadores nesta Terra cuja função é preservar o bem e repreender o mal na vida dos Homens, como pode a Terra encontrar-se tão corrupta?
Pois bem, ao fim de três centenas de anos, e quer nos surpreendamos ou não, continuamos com problemas semelhantes! Afinal, actualmente assistimos a inúmeras situações de escravatura (tal como os índios do Maranhão) e a diversos casos em que os ditos pregadores não estão a cumprir a sua missão. Se não, que credibilidade pode ter um sacerdote acusado de abusar sexualmente de uma criança ou uma autoridade que se deixa silenciar por dinheiro?
Basta folhear um jornal, ou ligar o televisor para perceber que algo não está bem: como pode ser possível que, em pleno século XXI, ainda haja seres humanos a serem cruelmente explorados, como uma mulher que é explorada sexualmente, um emigrante que, aliciado por uma vida melhor, acaba por se enredar nas malhas da corrupção em proveito de outrem ou uma criança que trabalha de sol a sol, sendo privada da infância que, como tal, merece.
Em suma, ainda agora as palavras de Vieira caminham pelo tempo. Ontem como hoje o mundo resiste à mudança: os Homens por aí continuam, surdos a sermões, os pregadores alheios à verdadeira doutrina a pregar e os peixes, esses, apenas ouvintes, parcialmente atentos, às palavras citadas.
“Palavras sem obras são como tiros sem bala: atroam mas não ferem” – meditemos apenas nestas palavras proferidas por Pe. António Vieira.
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5 de nov. de 2006

O Milagre das rosas

Este post tenta dar resposta a um comentário da minha amiga Isadora Lis onde mostrava curiosidade sobre tradições ligadas a este mosteiro.
O que relato a seguir foi retirado da obra "Lendas de Portugal", de Viale Moutinho.

Correndo o mês de Janeiro, reconstruía-se o mosteiro de Santa Clara à conta da Rainha D. Isabel de Aragão. Para além de custear as despesas, ela também obviava situações desgraçadas entre famílias dos operários e dos que moravam nas margens do Mondego.
Porém, a generosidade da rainha não era do agrado de alguns cortesãos de D. Dinis. Um dos fidalgos terá mesmo contado ao rei que a rainha andava a gastar acima das suas possibilidades, pelo que era importante tomar alguma atitude.
Assim, passados uns dias, apercebendo-se que D. Isabel saíra do alácio, foi ao seu encontro. A rainha ia acompanhada das suas damas e cavaleiros e levava embrulhado no seu manto o que tinha para distribuir. Quando viu o marido, empalideceu e todo o seu séquito se retraiu, pois sabiam as intenções do rei...
- Que levais aí, Senhora,
Nesse regaço tamanho?
- Eu levo cravos e rosas
Que outras coisas não tenho.

-Nem sequer há maravilhas,
Menos cravos em Janeiro,
Ou serão esmolas isso?
Ou isso será dinheiro?

A rainha não falou
Só o regaço abriu
E eram cravos e rosas,
Que dinheiro não se viu.

A nossa Rainha Santa
Outros milagres obrou:
A uma cega deu vista,
E a outra, muda, falou.
Outra que não tinha leite
O seu filho aleitou.
E com tantos milagres
Santa bem santa ficou!

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