3 de mai. de 2007

Manjar dos Deuses...



Hoje o Arqueólogo-Moura concretizou um desejo antigo... comer um arroz de Lampreia confeccionado por alguém que é tido como um verdadeiro expert na arte de preparar este ciclóstomo de corpo anguiliforme. Estavam reunidas todas as condições para que a primeira vez corresse bem, ou melhor muito bem, pois existiam dois belos exemplares de lampreia na versão feminina (com ovas que tanto adoro), um simpático grupo de amigos e uma Sra. Dona Alice que prepara de forma sábia esta iguaria. Sublime é o que posso dizer sobre o arroz (que se assemelha ao tradicional arroz de cabidela) e a lampreia com a sua "molhonga" deliciosa!!!!
Este grupo de amigos está grato ao amigo TóZé, o tal das "Histórias e Sabores", e aos sábios dotes culinários de sua gentil mãe, a Sra. Dona Alice.
Agora que comi e gostei...só tenho receio de a comer preparada por outras mãos!

Ps- curiosamente ao final do dia comprei a revista Sábado que a partir de hoje vem acompanhada de um guia gastronómico de Portugal, onde se podem ver receitas tradicionais e restaurantes. Esta semana a região contemplada foi o Minho...e lá aparece como entradas umas empadas de lampreia, o arroz de lampreia, a lampreia à bordalesa...para não falar das papas de sarrabulho e o pudim do abade de Priscos que parece ter sido criada pelo abade Manuel Joaquim Machado Rebelo, na freguesia bracarense de Priscos, no século XIX.

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12 comentários:

Farinho disse...

pois... à gostos e gostos, este eu dispenso, mas fico contente de que tenha gostado.



Beijocas

Tozé Franco disse...

Grande petiscada.
Estava mesmo boa.

Miguel disse...

conmcordo ali com o farinho...

aminhapele disse...

Seus sortudos!
Comeram o melhor arroz de lampreia de Portugal!
Aguçaram-me o apetite.
Mas que Deus conserve a Senhora D.Alice,o Zé Manel e o Tózé.

Al Cardoso disse...

Ja ouvi falar mais vezes da "lampreia da Dona Alice", que aparentemente e uma delicia. So tenho pena de nao poder ser comida com os olhos!

Saucadoes serranas d'Algodres.

Sei que existes disse...

Ah, pois eu cá também provava com todo o gosto!
Beijocas

Unknown disse...

POIS EU SUBLINHO E REITERO: ESTAVA MUITO BOM... TINHA UMA EXPERIÊNCIA MÁ NO PASSADO(UM ARROZ CONFECIONADO POR UM PSEUDO-COZINHEIRO- O MEU PAI...) MAS ESTE ARROZ ESTAVA DELICIOSO... PARABÉNS À "COZINHA" E OBRIGADO PELA COMPANHIA DE COLEGAS MUITO "FIXES"... SENDO ASSIM, O DEPARTAMENTO CURRICULAR MANTÉM A SUA ESTRUTURA, UMA VEZ QUE DEGLUTI 4!!!! POSTAS DE LAMPREIA...

Unknown disse...

ERRATA: INDE SE LÊ "CONFECIONADO" DEVE LER-SE "CONFECCIONADO".

Unknown disse...

É assisado o título deste post, amigo Moura. Tenho a certeza que, se Esopo tivesse feito parte dos convivas, imaginaria uma fábula em que os belos ciclóstomos sairiam, em júbilo, das águas do Mondego directamente para as sábias mãos do Sr. Zé Manuel, pai do nosso amigo Tozé e provedor deste banquete. De seguida, agradecendo à D.ª Alice a sua sabedoria, saltitariam alegremente para a panela. Depois, em êxtase, saberiam reconhecer a justa proporção dos ingredientes, a correcção do tempero, e, abraçando-se ao arroz que delicadamente já as envolve, diriam resplandecentes: - Hoje, estes amigos vão perceber porque é que a boca também tem um céu!

Anônimo disse...

realmente lampreia não é coisa que eu goste, como aqui já foi dito e, muito bem, há gostos e gostos...

Maria disse...

Ai, outra vez a lampreia, que me passou ao lado este ano...

Que pitéu...
Bom domingo

Flôr disse...

É pena dizerem que não gostam, sem nunca terem comido...

É claro que já a comi muito bem confeccionada e outras, nem por isso.

Mas gosto muito de lampreia!!!

Ali para os lados de Belver, também não é má...

(Muito bom o comentário do João, se me é permitido dizer...)