Nestes três dias em Braga foi possível verificar que, sem dúvida alguma, a Companhia de Jesus desde o século XVI esteve sempre bem consciente do papel que o ensino tinha na construção de um Mundo melhor. Esta maneira de encarar a educação como uma forma de intervenção no Mundo, coloca o aluno numa posição central no processo ensino-aprendizagem.
É curioso verificar a actualidade das premissas que Inácio de Loyola lança na Ratio Studiorum e que moldam a filosofia de ensinar nos colégios da Companhia de Jesus espalhados pelos quatro cantos do mundo, mesmo em locais onde a hostilidade à religião católica era grande. Os jesuítas cedo perceberam que só pela inculturação é que conseguiam levar a sua mensagem, centrada na pessoa de Jesus Cristo, a povos com valores e atitudes bem diferentes da cultura ocidental.
Gostei também de verificar o papel de relevo que era dado ao Teatro nos Colégios da Companhia e nas missões junto dos nativos. Era muito utilizado na comemoração dos eventos especiais do Colégio, o que acabava por representar um meio privilegiado para envolver os alunos, professores e pais. Deste modo, criavam-se sentimentos de pertença a um grupo a que hoje chamamos comunidade educativa. Ao mesmo tempo treinava a eloquência e exercitava a memória. E no fim, dada a temática abordada nas representações, acabava-se por estar a formar o aluno de forma integral.
Olhar para o PASSADO, para repensar o PRESENTE e perspectivar um FUTURO melhor na EDUCAÇÃO...acabou por ser o repto que foi lançado em Braga pela audaciosa Companhia de Jesus.
Os jesuítas acabam por ser um FAROL neste mar conturbado que é a educação nos dias de hoje.
É curioso verificar a actualidade das premissas que Inácio de Loyola lança na Ratio Studiorum e que moldam a filosofia de ensinar nos colégios da Companhia de Jesus espalhados pelos quatro cantos do mundo, mesmo em locais onde a hostilidade à religião católica era grande. Os jesuítas cedo perceberam que só pela inculturação é que conseguiam levar a sua mensagem, centrada na pessoa de Jesus Cristo, a povos com valores e atitudes bem diferentes da cultura ocidental.
Gostei também de verificar o papel de relevo que era dado ao Teatro nos Colégios da Companhia e nas missões junto dos nativos. Era muito utilizado na comemoração dos eventos especiais do Colégio, o que acabava por representar um meio privilegiado para envolver os alunos, professores e pais. Deste modo, criavam-se sentimentos de pertença a um grupo a que hoje chamamos comunidade educativa. Ao mesmo tempo treinava a eloquência e exercitava a memória. E no fim, dada a temática abordada nas representações, acabava-se por estar a formar o aluno de forma integral.
Olhar para o PASSADO, para repensar o PRESENTE e perspectivar um FUTURO melhor na EDUCAÇÃO...acabou por ser o repto que foi lançado em Braga pela audaciosa Companhia de Jesus.
Os jesuítas acabam por ser um FAROL neste mar conturbado que é a educação nos dias de hoje.
3 comentários:
Ola Moura, o congresso deve ter sido muito interessante, nao?
Guardo da cidade de Braga uma recordaçao jamais esquecida na m/ vida que se situa entre saude/esperança/vida futura...!
Aqui deixo beijinhos com cheiro a mar, como esta muito vento, entra mesmo dentro de casa :)))
Beijinhos****
Infelizmente o Marquez de Pombal nao tinha a mesma opiniao e mandou os "jesuitas" embora, sem ter criado outros organismos de ensino que os substituissem.
Creio que nao se pode considerar alguem um bom governante, so por ter reconstruido uma cidade e ter criado alguns monopolios!
A Educação anda numa grande confusão. Não vejo as coisas a melhorarem... na minha escola alguns alunos do sétimo ano não sabem ler numeração romana.
Um abraço.
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