30 de abr. de 2006
Travesseiro de Sintra
29 de abr. de 2006
Os "arqueólogos" em 2005 / 06
Idanha-a-Velha
As ruínas milenares fundem-se com as casas dos aldeões. Tudo nos transporta para outras eras.
Depois de um passeio pela aldeia aconselha-se a um reconfortante lanche no LAFIV, pequeno café da terra, onde se podem saborear uns deliciosos enchidos caseiros...como morcela, batateiro, alheira e para terminar uns "borrachões" que são uns bolos secos feitos à base de aguardente e canela entre outros ingredientes claro está!!
Monsanto
Também se visitou Penha Garcia e Idanha-a-Velha que ficam próximas de Monsanto.
23 de abr. de 2006
E já lá vão oito dias de Blog! Obrigado a todos!
22 de abr. de 2006
Frecha da Mizarela - imagem comum!
A foto mostra a panorâmica que se tem do miradouro e que é a visão da maioria das pessoas...
20 de abr. de 2006
Convento dos Capuchos - Sintra
Caso se pretenda visitar é conveniente consultar o site: www.parquesdesintra.pt
Os destinos do Clube em 2004 / 05
Logo a iniciar o 2º Período, a 8 de Janeiro, o Clube faz mais um Baptismo de Mergulho e visita o Museu da Lourinhã, onde se encontra a maior colecção de ovos de dinossauro do mundo, entre uma imensidão de vestígios dessa época tão longínqua. Depois uma breve passagem por Peniche para ver a Fortaleza que foi adaptada a prisão política durante o Estado Novo.
No dia 12 de Março escolhemos um local que quase pode ser considerado como segunda casa do Clube...Sintra! Escolhemos o Convento dos Capuchos, que depois de uns bons anos em completo abandono e degradação, se encontra agora “protegido” pela empresa Parques de Sintra que efectua visitas guiadas. O edifício monástico semi-perdido no miolo da Serra de Sintra, é de observância franciscana, e a sua origem prende-se com um voto feito por D. João de Castro, vice-rei da Índia. O convento é um expoente da pobreza, com as suas minúsculas celas ganhas à mão por entre as fragas, parcialmente revestidas a cortiça, de modo a tornar a vida suportável.
Da parte da tarde, no Palácio de Monserrate, o clube teve de pôr à prova vários dos seus sentidos, nomeadamente a visão, a audição, o olfacto e o tacto, para absorver todo o ambiente romântico ao longo do percurso dos jardins, lagos e cascatas rodeados de espécies exóticas, que culmina com o palácio, mandado reconstruir por Francis Cook, em 1856. Foi como se tivéssemos entrado no Reino das MIL e Uma Noites. Para terminar um caminho perfumado, ladeado por glicínias, jasmins e loureiros.
Aos nove dias do mês de Abril o Clube faz uma visita a dois locais bem próximos de Coimbra e desconhecidos à maioria das pessoas. Refiro-me ao secular Mosteiro do Lorvão e à Fraga da Pena que constituí um pequeno paraíso natural situado na Serra do Açor que provoca devido a uma falha geológica umas aparatosas quedas de água.
No final do ano lectivo alguns dos "arqueólogos-estagiários" participaram numa visita, preparada para duas turmas do nono ano, à Reserva Natural da Berlenga, que desde 1989 faz parte da rede europeia de Reservas Biogenéticas.
16 de abr. de 2006
Os "arqueólogos-estagiários" de 2003 / 04
O clube em movimento...em 2003/04
O ritual do costume
Baptismos de mergulho
No dia 17 de Março, mais um grupo de alunos do CAIC teve a oportunidade de realizar um baptismo de mergulho. Esta primeira experiência com o mergulho que para uns à partida será sempre emocionante, para outros pelo contrário intimidatória, tem decorrido num ambiente controlado, por pessoas credenciadas, feita a pouca profundidade de modo a cativar o novo adepto de mergulho.
O ritual é sempre idêntico, começa por fazer-se uma introdução onde se dá a conhecer o equipamento que vai ser utilizado (garrafa, reguladores, manómetros, colete, cinto de chumbos…) e alguns dos princípios da Física, Química e Biologia que estão inerentes ao mergulho. Depois, em grupo vai-se até ao fundo… e joga-se um pouco de ténis para estar mais descontraído no meio subaquático.
A grande riqueza desta experiência reside no facto de poder cruzar-se conhecimentos de áreas científicas diversificadas, e ao mesmo tempo incutir sentido de confiança, de espírito de grupo e liberdade aos alunos que o experimentam. Também não será de descurar as potencialidades que em termos de futuro terá a arqueologia subaquática no território português, pois sabe-se que ao longo da costa portuguesa estarão cerca de 6000 barcos naufragados, muitos da carreira das Índias…sabendo-se apenas a localização de umas duas dezenas deles!!!
Por todos estes motivos esta experiência dá a oportunidade de se descobrir um novo mundo. Estou certo que os cerca de 100 alunos que ao longo dos últimos quatro anos experimentaram não se arrependeram e jamais se esquecerão do ambiente sentido debaixo de água ao longo dos 30 a 40 minutos que demora o baptismo!
No site www.aquaoeste.com podem ser vistas algumas fotos tiradas nos baptismos a alunos do CAIC, bem como as noticias que foram publicadas nos Olarilas sobre os mesmos.
Por terras do Côa
Apesar de o fazer desde que as gravuras se encontram visitáveis até hoje, o clube está sempre atento às sábias explicações dos bem formados guias do parque arqueológico. Não tem sido dificil aos alunos entender o motivo que levou a UNESCO a classificar as gravuras feitas há cerca de 20 mil anos, descobertas em 1992, a propósito da construção de uma barragem, como Património da Humanidade. A raridade e beleza deste achado fizeram com que uma equipa de especialistas em património artístico tivesse englobado as gravuras do Côa nas “sete novas maravilhas do mundo”, apresentadas na revista L’Express International, em 2000.
Nos últimos dois anos também se tem visitado a Quinta da Ervamoira, propriedade das Caves Ramos Pinto, que é notável pelos seus extensos vinhedos e pelo Museu de Sítio onde é dado a conhecer a geomorfologia da região, o ecossistema, a ocupação do Vale durante o período romano e medieval, a História centenária da Casa Ramos Pinto, e uma vinoteca onde se pode apreciar garrafas de vinhos antigos e actuais. O Museu de Sítio de Ervamoira é assim uma proposta cultural diferente e complementar do conjunto das gravuras pré-históricas.
O Clube deixa assim a sugestão a todos aqueles que querem passar um dia diferente, aliando o lúdico ao cultural, numa visita que engloba as deslocações em viaturas todo o terreno, sempre espectaculares, e que contam com guias credenciados para dar explicações sobre as várias temáticas que surgem aqui interligadas.
E como não podia deixar de ser…a oportunidade de saborear as “sardinhas de Trancoso”!
As origens do Clube de Arqueologia
A História deste clube podia começar como muitas outras histórias…
…Era uma vez uma professora que gostava muito de viajar por terras recheadas de histórias e de sabores! E lançou na sua escola um convite a todos os alunos que tivessem uma enorme vontade de partir à descoberta de lugares míticos, obras incontornáveis e recantos do Globo onde a natureza e a mão humana geraram paisagens e obras que fazem parte da nossa herança colectiva.
Surgiu assim o Clube de Arqueologia, primeiro com a professora Graça Pita e o professor António José e nos últimos anos, mais concretamente desde 1996 / 1997, com o professor Carlos Moura, sempre pautando a sua orientação, entre o conhecido e o desconhecido, entre o surpreendente e o óbvio, numa procura de lugares nos quais o tempo parece ter parado!
O Clube pretende que os alunos se:
interessem pela nossa História
conheçam o património arquitectónico e cultural do país
fiquem sensibilizados para a necessidade de preservar e conservar o património
desenvolvam o espírito crítico face à situação de abandono de alguns edifícios.
O clube é dinamizado por um grupo de oito “arqueólogos” que se reúne com o “arqueólogo-mor”, a fim de escolherem os locais que desejam visitar, e prepararem a visita aos mesmos. O Clube realiza duas visitas por período que decorrem ao sábado.